domingo, 29 de novembro de 2009

Prazer íntimo.



Quando não há mais nada há ser feito, quando o tempo passa devagar, quando as luzes se apagam, eu resolvo me entregar ao que me faz feliz, ao que traz as melhores sensações.
Me deito em minha cama, fecho meus olhos lentamente e viajo por dentro dos meus sonhos.
É nessa hora que me entrego e escolho ser vulnerável. Tudo passa pela minha pequena mente de menina-mulher. Sonho com tudo que gostaria que acontecesse, com o futuro esperado. Sonho em como eu gostaria que fosse meu primeiro beijo com aquele que tanto desejo, em ruas, becos, praças, lugares lindos, com pedidos apaixonados, com palavras sussurradas, com beijos ardentes, abraços quentes, com a adrenalina pulsado no sangue.
Sonho com encontros inusitados com pessoas que jamais verei, pessoas famosas, aonde tudo acontece tão casualmente, onde é tudo tão engraçado, idiota, ingênuo e são somente coisas de garota que sonha demais. Também viajo para o futuro que quero para mim, com uma carreira profissional bem sucedida, sólida, feliz, onde haja uma familia linda, com filhos amados, felizes, com um marido lindo ao meu lado, um futuro seguro.
Sonho com tudo, com todos, com o MUNDO.
E é esse me segredo mais profundo.
E é esse meu prazer mais íntimo...
Viajar além dos limites impostos, me perder por lugares, me jogar em minha cama e de lá sumir em qualquer espaço gravitacional, sobrenatural, simplismente fujir da realidade por alguns instantes incertos...
Sonhar acordada.
Ser somente uma garotinha mais uma vez!

domingo, 15 de novembro de 2009

Coisas...



Coisas que me fazem sorrir:
O domingo de sol, a noite de lua, os besteiras dos amigos, o banho de chuva, a viagem de carro, o vento batendo no cabelo, o beijo molhado, o abraço apertado, o oi, o show que eu tanto queria ir, ler minha revista favorita, assistir meu filme favorito, ver o ator que eu mais amo na televisão, sair pra passear, ficar, brincar, pular em alguém, ganhar presentes, dar presentes, ouvir ' eu te amo', saber que sou especial, saber que faço a diferença, tirar boa nota na prova, cair na rua, dançar, dizer eu te amo, comer no MC, me entupir de besteira de vez em quando e blá blá blá...

Coisas que me estressam:
Gente  burra, gente lerda, o domingo chuvoso, o domingo perdido, a foto feia, o fora, perder o ônibus, ver filme dublado, ver as pessoas confundirem o Taylor Lautner com o Steven Strait, os posers de Crepúsculo, ver o Johnny Depp perder algum prêmio, não sair com os amigos, não ver ele, o pc que trava, o msn que cai, gostar do menino impossível, cigarro, bebida, drogas, o brinco que se perde, as palavras que se esquecem, papo chato de menina boba, acordar quando o sonho estava bom, a menina chata da sala de aula, a professora gritando, minha caneta que para de pegar, a prova que não caiu o que eu estudei, me tratar como criança, me dizer que estou nervosa sem estar, bater o dedão do pé, a roupa que eu não fica bem e blá blá blá...

Coisas que me fazem chorar:
A morte de alguém querido, a morte do Michael, o show do Simple que não me deixaram ir, perder aquele amigo, brigar com meu melhor amigo, ser impotente, amar, o sofrimento de saber que ele não me quer mais, o filme de amor, assistir Crepúsculo, assistir ao trailer de New Moon, ler a Saga Twilight, ouvir músicas melosas, saber que não posso ficar com ele, brigar com a minha mãe, discutir com meu pai, ficar sozinha quando o que mais quero é uma compahia, casamentos, homenagens, ELE...

Sou doida, sou errante, sou INCONSTANTE.
Sou feliz, sou triste, sou ERRANTE.
Me amo, me odeio, me TRANSFORMO.

Coisas, coisas, coisas...
Minha vida objetiva.

domingo, 1 de novembro de 2009

Nos importamos?



A última árvore foi derrubada.
A última gota de água foi perdida.
O último animal morreu.
O mundo está destruído.
O sangue de tudo que já foi dizimado escorre pelas nossas mãos. O chão está se abrindo diante de nós, estamos caindo. O mundo está caindo, a vida está se esvaindo.
Dinhero, lucro, o progreso para o futuro.
Que futuro? Nós teremos um futuro?
Haverá flores? Haverá beleza? Haverá vida?
Sinto meu último fôlego me deixando. Não posso respirar, a fumaça negra entra pelas minhas narinas e se aloja dentro de mim.
O que fazer?
Pra onde correr?
Eu escuto o choro., eu escuto os apelos.
PAREM!
É  a hora de pensar. É a hora de agir. É a hora de MUDAR.
Ainda haverá tempo? Ainda tem importância?