Já era mais de meia noite quando o tefefone tocou. As minhas esperanças de que ele ligasse já eram praticamente nulas A briga naquela noite havia sido realmente feia.
- Alô - era ele
- O que você quer? - eu estava tão nervosa.
-Dizer que te amo e que eu fui um estúpido hoje - a voz dele era tão triste ao telefone. Meu coração se encheu de emoção, eu o amava tanto.
-Você tem razão, você é um estúpido, mas o que eu vou fazer se eu te amo e minha vida já não faz sentido sem você por perto? - eu escutei a risada rouca do outro lado.
- Abre a porta - ele me disse. Eu senti meus olhos se encherem de lágrimas.
Corri pra porta com o coração batendo mais do que as asas de um beija-flor. Quando abri ele estava encostado no carro, usando a jaqueta caramelo que eu tanto amava e com um sorriso de canto, meio envergonhado. Ele segurava um buquê de rosas vermelhas e uma caixa dos meus bombons favoritos. Me senti em uma cena de filme.
Andei em sua direção, ele me tomou nos braços e me beijou.
- Eu te amo! - eu disse no seu ouvido. Ele sorriu e me beijou mais uma vez.
Não importava, de qualquer forma, ele era o meu porto seguro.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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